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Visão Do Céu


 

 

E Nossa Senhora, vendo a apostasia que já estava carcomendo a Igreja que nem um caruncho na madeira. Nossa Senhora veio em nosso socorro para reafirmar essas verdades da fé e, além disso, me deixar como prova viva dessas verdades. É por isso que em 93, em julho, no dia 18 de julho, quando eu estava rezando com uma moça de Minas Gerais que também via a Nossa Senhora e via Jesus, eu conhecia essa vidente por acaso, porque eu cheguei pra comprar a estampa e nisso que eu olhei pra ela, eu senti uma coisa diferente por ela. E ela também olhou pra mim e sentiu alguma coisa diferente em mim. Mas ela depois me disse que não sabia o que era. Quando eu voltei pra casa à noite, Nossa Senhora me apareceu e mandou uma mensagem para aquela freira que andava com aquelas duas imagens e tinha trazido as imagens e disse que era pra eu entregar. Eu fiquei com muito medo porque eu não conhecia a mulher, não conhecia a freira, mas no dia seguinte fui entregar a mensagem pra freira. Aí a freira leu, acreditou na hora e falou Ela confirmou coisas aqui que você não sabe, porque você não me conhece. A freira de Brasília. Ela disse Nossa Senhora falou coisas aqui que só eu e ela sabemos, porque eu disse pra ela em segredo na minha oração. Aí a freira olhou pra mim e falou assim Eu acredito em você, Você é verdadeiro. E aí ela disse.

 

Ela chamou a moça e falou pra ela assim Olha, venho aqui pra você conhecer um vidente de Nossa Senhora. Ai eu olhei pra moça e falei É a mesma do dia anterior. Aí ela disse Você me conhece? E eu falei assim Eu olhei pra você ontem quando eu fui comprar isso, eu senti algo muito diferente. Quem é você? Aí ela disse assim Ah, eu também sou vidente de Nossa Senhora e de Jesus. Eu vejo os dois desde abril de 91, Falei E eu, Nossa Senhora, desde fevereiro de 91. E aí começamos a nos conhecer, né? Com isso, comecei a conversar com aquela vidente praticamente todos os dias por telefone. E aí um dia nós marcamos que eu ia na casa dela com a minha tia pra gente rezar, porque a gente sentia que Nossa Senhora tinha um plano pra nós dois juntos. Então eu fui. Quando nós estávamos lá fazendo um cenáculo, tinha várias pessoas na casa da vidente. Ela também tinha uma imagem do Imaculado Coração de Maria de Fátima, muito linda, pequena e que exalava um perfume de rosas maravilhoso. Também era um sinal. Nossa Senhora apareceu diante de nós dois e disse que ia nos levar pra ver o céu, o inferno no purgatório. Na hora eu não senti medo, porque a Nossa Senhora disse que ia conosco, mas eu pensei como será que vai ser isso? Será que que a gente vai morrer? E depois a Nossa Senhora ressuscita a gente de novo, né? Mas eu confiei em Nossa Senhora.

 

Nossa Senhora deu a mão direita pra vidente, pra moça minha amiga e depois pra mim. E daí? Então Nossa Senhora foi subindo e nós fomos subindo junto com ela. Eu perguntei depois pra minha tia e para as pessoas se nós sumimos. Elas disseram que não. Elas disseram que a gente só ficou assim, branco, imóvel, assim, quase diáfanos. Parecia que a gente tinha virado uma estátua de cera de tão branca, tão branco que estávamos. E a gente ficou assim, imóvel, estático, como uma estátua. E depois nós caímos no chão e foi aí que a Nossa Senhora nos levava, nos levava. Então eu via a terra assim, pra baixo, sumindo, sumindo, sumindo, sumindo, as casas ficando pequenininhas. E aí, de repente, nós nos vemos subindo assim no meio de um dentro, assim como se fosse de um túnel ou de um caminho assim de nuvens. E de repente nós chegamos diante de uma grande porta luminosa muito brilhante. Tinha um homem em frente dessa porta que eu não consegui na hora reconhecer se era um anjo, se era santo, quem que era aquele homem. Simplesmente assim. Tocou na porta e a porta se abriu e dentro de dentro dela sai uma grande claridade pra nós. Aí Nossa Senhora entrou conosco por aquela porta e era como se nós assim estivéssemos no alto de uma montanha e víssemos assim embaixo um vale muito lindo. E a grama que tinha lá, se é que pode ser chamada de grama, era uma era de uma cor indescritível, indefinível.

 

Nunca vi nada semelhante a isso em toda a minha vida. Tem até algumas estampas aqui que eu separei, que eu gosto muito e que dão uma pequena ideia daquilo que eu vi. Não é exatamente aquilo, mas é muito parecido com aquilo. Então eu via como se fosse assim um grande vale, lindo, maravilhoso, parecido com isso aí. A cor daquilo era indescritível. Parece verde, mas era uma cor ainda mais bonita, né? As árvores eram assim também, de um verde, de uma cor indescritível. O arco íris que a gente via que tinha lá também era maravilhoso, era indescritível, entendeu? O nosso arco íris assim, perde de 1000 a 0 para aquilo que eu via. E o azul que tinha naquilo que parecia céu era também um azul de uma cor assim indescritível. Tanto que o céu daqui da terra nunca teve aquela cor. Eu ficava de boca aberta, babando por aquilo que eu via, entendeu? Eu ficava assim, estarrecido. Eu não conseguia nem respirar. E a gente via assim aquelas coisas que pareciam morar, pareciam casas, Pareciam, na verdade, palácios. Catedrais enormes que nem aquelas que tem na Alemanha, que tem na França, aqueles palácios que a gente vê nos filmes da França, da Alemanha, aqueles, aqueles. E castelos assim maravilhosos. Pareciam castelos imensos, mas imensos, que pareciam que não tinham fim. E todos extremamente luminosos e víamos como aquilo que parecia que aquilo parecia ser feito de ouro.

 

Parecia feito de Didi, de sei lá. Mas não era ouro. Era uma luz dourada que brilhava mais do que o sol. E eu via as pessoas assim, felizes. Elas vestidas todas de branco, umas de amarelo, outras de azul, outras de cinza. E as pessoas pareciam que não tinham pele. Pareciam que elas eram feitas de luz, de luz pura. E elas desprendiam assim raios intensos de luz do rosto delas. Pareciam e pareciam feitas assim da luz das estrelas. Eram maravilhosas. Eu não conseguia parar de olhar para elas, e como elas tinham um semblante feliz, radiante, pareciam que elas tinham assim tudo, que elas eram perfeitas e completamente felizes. E elas cantavam, elas conversavam, elas riam, elas também. Uns cantavam, outros oravam. Outros conversavam alegremente entre si. Abraçavam se com os anjos. Os anjos eu vi assim também, voando no céu, velozmente, de um lado pra outro. E os anjos eram tipo feitos de luz. Uma luz assim, meio que translúcida e ao mesmo tempo uma luz muito forte. Pareciam estrelas. E eles voavam assim velozmente no céu. E eles, de vez em quando eu via que eles derramavam uma coisa assim, parecendo uma, uma luz líquida, um líquido luminoso nas almas do paraíso. Quando eles faziam isso, as almas do paraíso brilhavam mais e também sorriam mais, rejubilavam se elas tinham um aumento do seu gozo acidental, do seu júbilo. E eu não soube entender o que era aquele líquido brilhante que os anjos derramavam sobre aquelas almas que tinham no paraíso.

 

 E eu me lembro também que o céu era um mar de luz para todas as direções que eu olhava. Era só luz e aquilo parecia que não tinha fim. E as estrelas também, que haviam lá eram muito. Era umas 100 vezes mais brilhantes do que essas que a gente vê aqui na Terra. As estrelas que a gente vê aqui no Santuário à noite são lindíssimas, mas não se comparam. Não chego nem aos pés daquelas que eu vi lá no paraíso. E eu percebia pelo semblante das pessoas que elas eram perfeitamente felizes. E uma coisa também interessante as almas do paraíso também podiam voar como os anjos, embora não tivessem asas. E elas se locomoviam com a velocidade do pensamento. Elas iam de um lado a outro do paraíso. Com a velocidade do pensamento. Elas apenas pensavam e logo ela já desaparecia de onde estava e aparecia onde queriam estar. Isso eu vi e se gravou tão profundamente na minha memória que eu nunca mais esqueci. E outra coisa também que me chamou a atenção muito foi que, num certo ponto do paraíso havia sim uma grande claridade, uma claridade inacessível, que eu e a outra vidente nós não conseguimos penetrá la. Nós não conseguimos ver o que tinha. Mas era uma claridade tão grande, tão forte, que emanava uma luz tão brilhante que atraía os olhares de todas as almas do céu para aquela direção.

 

 E elas olhavam para lá, para aquela luz, para aquela claridade, como que em êxtase, como quando eu fico nas aparições. E daquela claridade saía uma força, uma energia, um poder que prendia o coração e a atenção de todos eles. E eles olhavam para aquela luz como se estivessem encantados, apaixonados por aquela, por aquela grande luz. E também eles cantavam, eles louvavam. Eles adoravam todos olhando para aquela grande claridade que eles enxergavam. E eu, com a outra vidente, olhávamos para lá. Entendemos que naquela claridade grande e inacessível estava Deus, a Divindade. E eu via que todos os anjos também se viravam para lá na hora em que aquela grande claridade aparecia, e todos eles se prostravam, adorando aquela grande claridade. Então eu entendi que ali era o trono de Deus, era o trono da Santíssima Trindade. E outra coisa muito interessante que eu notei é que essa estampa até ajuda a entender. Vocês estão vendo ali que as pessoas, elas não estão todas no mesmo nível. Existem almas que estão mais longe do trono e outras mais perto do trono. E o que isso quer dizer? Aquilo que Santo Afonso, São Tomás de Aquino e vários Santos nos ensinam, principalmente na Suma Teológica e nos escritos deles, que no céu Deus Pai também ensinou isso a Santa Catarina e ensinou a mim também que no céu as almas não ficam todas no mesmo nível. Há diferentes graus de glória e há diferentes graus de proximidade com o trono de Deus, com o trono da Trindade.

 

As almas que aqui na Terra jamais amaram a Deus, mas sofreram por Deus, mais se sacrificaram por Deus, mais trabalharam por Deus, têm mais méritos e, portanto, têm maior grau de glória e maior grau também de fruição da divindade. O que é isso? Ficam mais perto do trono de Deus e recebem mais a participação na sua glória, na sua felicidade. Vendo. E as almas que ficam mais longe são muito santas, mais amaram menos que outras que amaram mais. Por isso ficam mais distantes do trono de Deus e do trono de Nossa Senhora, que fica logo ao lado do trono da Trindade. Certo? Então só vai para o céu quem é santo. Nada de manchado impuro entra no céu, como diz a Palavra de Deus. Mas entre os puros e não manchados, há diferentes graus de pureza, de amor. E quem teve um amor mais puro, um amor mais forte, um amor mais abrasado por Deus no céu, fica mais perto do trono. E quem teve um grande amor, sem dúvida, mas um pouco mais fraco que o de outros, fica mais longe. Por isso que Nossa Senhora aqui nos pede pra gente não só criar o verdadeiro amor por Deus, mas pra gente também se esforçar pra ter o maior amor por Deus, para que nós, no céu, possamos ficar mais perto do trono de Deus e ter uma maior fruição da sua divindade.