É essa sala do julgamento que eu também já vi, porque teve uma vez que eu pedi pra Nossa Senhora pra ela me deixar ver a sala do julgamento, como ela já tinha me prometido seu e eu sabia que por ali eu não ia passar, né? Então eu não tinha medo, né? Agora, se eu fosse um dos réus dos culpados, eu não ia querer ver não. Mas aí, como eu não ia passar por ali mesmo, eu pedi pra nosso herói um dia me levar e me mostrar. E ela me mostrou. Em 1994 eu passei lá e eu vi como que é. Eu vi as almas chegando assim diante de Deus, numa claridade muito grande. E aí abria assim do lado de Deus, uma coisa parecendo com uma tela de cinema bem grande. E ali começava a passar todo o filme da vida da pessoa, desde o dia que ela nasceu até a hora que ela morreu. Tudo, tudo que ela fez, tudo, tudinho. Os pensamentos dela, o que ela pensava, o que ela falava. Gente. Não escapava uma palavra. Tinha coisas que a pessoa tinha dito quando ela era criança e lá no filme ela via passar de novo na frente dela as pequenas mentiras para o pai e pra mãe, as pequenas desobediências, tudo os pecados da juventude de quando a pessoa era nova, todas as loucuras que ela fez passava tudo ali, tudo, tudinho. Tudinho. E a pessoa não conseguia negar porque ela sabia que era verdade. Aí, quando terminava de passar o filme da vida da pessoa, Deus dava a sentença a maioria ia para inferno. E quando Deus dizia esteja no inferno na mesma hora, assim, embaixo da pessoa já abria assim uma grande, um grande buraco, tipo uma grande boca. E os demônios já subiam e já agarravam a pessoa pelo braço, pela cabeça, pelas pernas e já levavam a pessoa já pro fogo. E a pessoa já ia gritando porque as mãos dos demônios soltavam fogo e quando pegava na pessoa começava a queimar a pessoa ali mesmo, entendeu? E aí as almas caíam naquele mar de fogo e já se transformava em demônio.
