Dogma mais importante de Nossa Senhora. É aliás, é por causa deste dogma que o que todos os outros dogmas de Nossa Senhora existem, porque foi escolhida para ser a Mãe de Deus, porque estava destinada a ser Mãe do Filho de Deus. Ela foi criada, foi concebida imaculada, porque destinada a ser a Mãe de Deus. Foi virgem antes, durante e depois do parto, porque era a Mãe de Deus. Foi assunta ao céu em corpo e alma. E como ela mesma declarou para mim e também entre Fontaine em Roma, nas aparições d'Ela. Lá é como também vários santos declararam Nossa Senhora não foi levada pelos anjos para o céu, porque ela não tinha poder para subir sozinha. Ela foi levada pelos anjos para que os anjos prestassem homenagem de amor, de louvor, de obediência à sua Rainha. Então, aquilo que tantos padres dizem que Jesus subiu pelo seu próprio poder e Nossa Senhora foi levada pelos anjos porque ela não tinha poder próprio. Isso aí cai por terra. Inclusive, Santo Atanásio diz isso que Nossa Senhora foi levada pelos anjos, não porque lhe faltasse poder para subir ao céu. Mas sim para que os anjos lhe prestassem veneração, uma maior veneração e dignidade. E a sua subida fosse revestida de uma dignidade ainda maior. São José de Cupertino, que não foi concebido imaculado, mas que tornou se um grande santo. Bastava começar a rezar para Nossa Senhora. Levitava. Voava tanto que o que os frades do seu convento tinham que manter uma corda continuamente presa à sua perna para puxá lo de volta, senão ele iria sumir na imensidão do céu.
Tanto ele voava, tão grande era a sua santidade. Ora, se o santo, que possuía um alto grau de santidade, mas não foi concebido imaculado, podia subir, subir, subir ao céu muito mais sozinho, muito mais podia a Mãe de Deus. Então, todos os outros privilégios e os dogmas de Nossa Senhora existem por causa do dogma que nós festejamos hoje, que é o dogma da maternidade divina. E como vocês já ouviram muitas vezes nas horas da paz e eu repito aqui porque é muito lindo, São Tomás de Aquino São de Santo Afonso, São Tomás de Vilanova, São Germano, Santo Atanásio, todos esses grandes de Santo Agostinho, todos esses grandes doutores da Igreja disseram a uma só voz Quando Deus escolhe uma pessoa, a destina para uma grande missão, para uma grande dignidade. E leva, eleva essa pessoa a essa dignidade, concedendo lhe as graças necessárias e inerentes, e que exige esta grande dignidade a que essa pessoa está destinada. Ora, Maria estava destinada a ser mãe do próprio Deus. Por isso, a Santíssima Trindade a exaltou a uma certa igualdade com as três Pessoas divinas, por uma quase infinidade de graças. E dizia eu nas minhas aulas de teologia essa semana, para os postulantes, para os meus alunos, Maria foi um ser dei forme deificado. O que isso quer dizer? Semelhante a Deus que dei, forme deificado é algo semelhante a Deus.
Não é Deus por natureza incriada como Deus é, mas uma criatura, mesmo sendo de natureza criada por Deus, pode ser deforme, pode ser deificada, pode ser tornada semelhante a Deus. Uma criatura que se une muito a Deus, que ama muito a Deus, que vive muito unido a Deus, que é muito obediente a Deus e que procura cada dia mais fundir se com Deus pela chamas do verdadeiro amor, do amor em pura transformação. Esta pessoa pode ser deforme, pode ser deificada, tornada semelhante a Deus no seu amor, na sua bondade, na sua perfeição, nas suas virtudes. É isso. E também São João da Cruz, Santa Teresa D'Ávila também diziam. Então, não estou inventando nada da minha cabeça. Só estou repetindo aquilo que os santos da Igreja dizem. Muito bem. Nossa Senhora foi o ser mais disforme, mais deificado que já existiu. Porque uniu se tanto a Deus pelo amor em pura transformação? Porque amou tanto a Deus? Ela se tornou semelhante a Deus no seu amor, nas suas virtudes, nas suas perfeições, nas suas graças. Por isso que Nossa Senhora pode muito bem dizer que Ela é o reflexo perfeito da Santíssima Trindade. E é por isso também que está muito certa aquela música que eu amo tanto e que eu canto tanto, principalmente na novena da Imaculada. S. Maria O retrato de Deus És Maria, O retrato de Deus. Pura verdade. Nossa Senhora, se se uniu tanto a Deus, amou tanto a Deus que se tornou um perfeito retrato Dele.
Por isso, quem quiser conhecer como é Deus, deve conhecer quem é a Santíssima Virgem. Isso já dizia Santo Afonso e São Luís Maria de Montfort antes de mim. E quem conhecer Maria, quem entender a beleza de Maria, a perfeição de Nossa Senhora, quem entender as virtudes de Nossa Senhora, toda a perfeição que reside na alma de Nossa Senhora, entenderá quem é Deus. E quem conhecer o amor de Nossa Senhora profundamente, vai conhecer também o amor de Deus. E Nossa Senhora se uniu tanto com Deus que ela foi como que um metal lançado num forno e se derreteu, se liquefez toda neste fogo divino e tornou se praticamente a mesma coisa com esse fogo. Eu já contei aqui outras vezes que quando eu ia na fundição de sinos ver os meus sinos, como é que estavam sendo feitos e tudo. Quando eu chegava lá e eles estavam para fundir o sino, eu pedi para assistir e o dono que gostava muito de mim deixava. Eles não deixava ninguém, nenhum cliente eu eles deixavam porque eles viam que eu era apaixonado por aquilo ali e eu queria entender e ver como acontecia. Ficava fazendo pergunta como é que fazia, como é que e como é que o sino era fundido e tatata eles viam que eu gostava muito, então eles deixavam e um dia eu vi lá eles fundindo, fazendo um sino e o bronze, o estanho e o outro metal que eu esqueci agora o bronze não para dar o bronze era estanho e mais um outro metal que jogava lá, não lembro agora.
Aqueles metais eram jogados num forno que era tão quente, tão quente que parecia a cratera de um vulcão. E quando jogava aqueles metais lá, aqueles metais se derretiam, viravam como se fosse assim, lava de vulcão, entendeu? E quando derramava aquilo dentro da furna da forma do sino, parecia fogo líquido escorrendo. Assim pegava fogo, saia pegando fogo mesmo, aquele metal derretido. E aí o dono da fábrica me explicava que o forno tinha que estar na temperatura certa de 2000 graus e o metal tinha que ser jogado lá e tinha que ficar um tempo determinado lá para derreter e daí os dois metais se unirem e formarem um metal novo, o bronze, uma coisa nova para daí ser derramado na forma do sino e depois deixava esfriar para poder tirar o sino. E com isso eu aprendi muito. Eu aprendi que Deus, esse fogo divino, é para que nós nos tornemos uma nova coisa, um novo ser. Nós temos que ser como metal que se lança nesse fogo e se deixa derreter por Deus, queimar por Deus, para que nós nos tornemos uma coisa nova. E quando aqueles metais estavam cozinhando lá naquele fogo derretendo, eles tiravam várias sujeiras, assim, várias impurezas. Eles disseram A gente tem que tirar essas impurezas aqui, porque senão isso, se isso for para a forma do sino, vai deixar a forma do sino defeituosa.
O sino frágil. E aí o sino quebra. Então tem que tirar todas as impurezas nós também, para nos tornarmos uma obra boa, perfeita para Deus. Temos. Pra que tirar todos os defeitos de nós, caso contrário, nós nunca vamos ser aquelas obras perfeitas que Deus quer. A gente nunca vai ser aqueles instrumentos nas mãos de Deus que vão ter um som perfeito, perfeito como de um sino. O dono lá também explicava pra mim que o sino é o objeto que tem o som mais perfeito do mundo. As notas musicais são perfeitas, um sino jamais desafina, ao contrário de um instrumento musical que pode desafinar, o sino nunca desafina. A perfeição musical dele é total. Então seja. Se nós também queremos ter essa perfeição total, temos que deixar Deus tirar de nossas almas todos os defeitos, todas as impurezas. E é claro, não é só deixar. Nós também temos que nos esforçar para tirar isso. A graça de Deus ajuda, mas se nós também nos ajudamos e Nossa Senhora se fundiu totalmente com Deus nessa fornalha do amor divino, ao ponto de Ela, que já tinha sido concebida imaculada e não tinha pecado nenhum, pode levar inclusive as virtudes que ela possuía num grau eminentíssimo. Então a sua dignidade de Mãe de Deus, claro, foi um presente de Deus para ela. Mas ela também, nos primeiros anos de sua vida no templo, se esforçou, como nós lemos na mística cidade de Deus, e muito para aperfeiçoar as virtudes que Deus deu a ela, com a qual a dotou na sua Imaculada Conceição.
Ao ponto que essas virtudes chegaram num grau tão grande, tão grande, que ela, que já estava destinada a ser a Mãe de Deus, também se tornou digna de ser a Mãe de Deus, pelo elevadíssimo grau das suas virtudes e perfeições. E ela amou tanto a Deus que praticamente o arrebatou, o atraiu, o puxou lá do céu, e Ele se encarnou no ventre dela e se tornou filho dela. Nossa Senhora amou tanto a Deus que dele ficou grávida, se tornou sua mãe e como dizia Santo Agostinho. E eu já falei sobre isso também dei uma aula sobre isso para as postulantes na aula de Mariologia. Maria gerou primeiro a Deus no seu coração, para depois gerá lo no seu ventre, no seu corpo. Então, a maternidade divina física foi o prêmio, o coroamento e a consequência da maternidade espiritual. E como Jesus disse muito bem no Evangelho, a gente viu hoje no filme de Nossa Senhora. Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos? Aquele que faz a vontade do meu pai, que guarda a palavra do meu pai e põe em prática. Essa é minha mãe. Esse é meu irmão e minha irmã. Longe de estar desprezando Nossa Senhora. Como interpretam errado os protestantes e os ignorantes? Jesus, ao invés de estar desprezando sua mãe, ele estava elogiando sua mãe e dizendo que sua mãe era a mais bem aventurada por ter dito sim, obedecida a vontade de Deus, feita a vontade de Deus, do que propriamente por ser sua mãe natural.
Então, hoje, nessa festa pra terminar, nós celebramos as duas coisas as duas maternidades, a maternidade física, biológica. Maria foi a única pessoa. Nossa Senhora foi a única pessoa do mundo que teve Deus dentro do seu corpo. Ela transmitiu enquanto ela transmitia para Jesus o alimento, o sangue, o oxigênio. Jesus transmitia para o corpo de Nossa Senhora e fazia circular no corpo dela a sua divindade. E Maria fazia circular pelo corpo de Jesus o alimento necessário para que ele se desenvolvesse. Isso tornou Maria consubstancial a Jesus. Jesus é consubstancial ao Pai, ou seja, compartilha com o Pai a mesma substância que substancia a substância divina, a divindade. Jesus compartilhou o teve com a sua Mãe, Maria Santíssima. A substância humana, Maria compartilhou com Jesus sua substância humana. Ninguém jamais fez o que ela fez. Por isso, ninguém jamais poderá ser chamado de Mãe de Deus. Só Maria. E com isso celebramos a outra maternidade também a maternidade mística, sobrenatural, hipostática. Maria, Nossa Senhora, Quando eu falo Maria viu gente, não pense que é falta de respeito a Maria, a Maria qualquer não. Eu estou dizendo Maria. Mas entendam bem, Maria Imaculada, Maria Santíssima, Maria Mãe de Deus. Para não alongar muito. Então. Maria Santíssima. Ela. Nós celebramos essa maternidade sobrenatural de Maria. Ela gerou a pela união hipostática.
Ela gerou não apenas a pessoa humana de Jesus, mas a pessoa divina de Jesus. Uma mãe não gera só o corpo do Filho. Ela gera o corpo e a alma. Embora a alma seja Deus que infunda no corpo da criança, do Filho. Vocês, que são mães, não geraram, não criaram a alma do filho de vocês. Isso quem criou foi Deus. Por isso, o Filho não é de vocês, é de Deus. Ele cedeu para vocês para que vocês criem, eduquem para Ele, para servir a Ele. Capiche? Entenderam? Então o Filho não é de vocês, é Dele. Tá? Então pode parar com esse negócio. Não, meu filho, eu não dou pra Deus. Seu filho não é seu, Ele é de Deus. E até se você não quiser dar, às vezes ele pode tomar de outro jeito. Os piores, como eu já vi acontecer aqui, sabe? Eu já vi. Teve gente que não quis dar o filho pra Deus. Deus falou Ah, e você não quer dar para a minha mãe, pra mim? Pois então, nem você vai ter. Então o filho não é seu, é de Deus. Mas embora Deus tenha criado a alma do seu filho, você gerou corpo e alma dele e nasceu uma criança, um ser completo, com corpo e alma. A mesma coisa. Os pais, vocês que são pais, não criaram a alma do filho de vocês, por isso vocês não são donos deles, mas vocês contribuíram com a substância de vocês, com a semente de vocês, para poder formar aquela nova pessoa.
Né? Então se diz que uma mãe gerou um filho completo, com corpo e alma. Maria é também Maria Santíssima. Ela não gerou só o corpo de Jesus e depois Deus infundiu lá uma alma. Não. Ela gerou as duas coisas no seu ventre. Embora ela soubesse que a alma santíssima de Jesus e a sua divindade existia já antes dela e havia criado ela própria. E Maria gerou, portanto, a pessoa toda de Jesus, todo o Deus homem. E foi justamente essa uma das primeiras heresias que começaram na história da Igreja e da humanidade. Logo depois que Santa Helena e Constantino deram a liberdade para os cristãos e acabou os martírios dos cristãos lá no Coliseu, acabou aqueles mártires como Santa Luzia e Santa Águeda, sofreram. Parecia que a Igreja, finalmente os cristãos finalmente iam ter paz, né? Ledo engano. Aí o demônio mudou. Ao invés de ser perseguição, aí começou a cair heresias. E uma das primeiras heresias foi justamente essa contra a maternidade divina de Nossa Senhora. O Nestório e outros lá começaram a negar que Nossa Senhora era Mãe de Deus. Dizia Nestório que Nossa Senhora era só a Mãe da pessoa humana, de Jesus, da Divina não, que ela não tinha gerado a Pessoa divina. Também aí, por isso que teve aqueles Concílio de Trento, de Nicéia, não sei o que mais lá que definiu o primeiro dogma, o dogma da maternidade divina de Maria, que Maria concebeu o Filho de Deus todo, a pessoa divina e a pessoa humana, tudo na mesma pessoa.
Por isso ela era verdadeiramente mater Dai, Mãe de Deus, Sancta dei generate quis, ou seja, Santa Mãe, geradora de Deus. E disse que o Nestório recebeu um castigo e morreu com um câncer terrível na boca, por causa das blasfêmias que ele dizia contra Nossa Senhora. E às vezes Jesus. Vinga sua mãe. Então eu acho que as pessoas deveriam ter medo. Eu teria muito bem. Então, hoje nós celebramos essa maternidade com duplas de Nossa Senhora, completa. A maternidade fisiológica, biológica e também a maternidade sobrenatural, espiritual, divina de Maria. Uma festa belíssima que pela sua grandeza, merecia que o mundo inteiro hoje caísse aos pés de Nossa Senhora, junto com os anjos, cantando a ela Sancta Sancta, Maria, Sancta Mater, Dai! Mas infelizmente, Nossa Senhora hoje mais uma vez foi esquecida por essa humanidade que não se lembra dela, que não a valoriza, que não a honra, que não a ama e que vive atolada só nos prazeres. E é por isso que está certo também aquilo que eu sempre digo que este lugar aqui, este santuário, é Maria. Maria é o amor, é o amor, é Deus. Por isso, quem vem aqui não vem a um lugar. Vem a Maria, vem a Nossa Senhora, vem ao amor, vem a Deus. E quem abre o seu coração para este Deus que está aqui, o encontra. Só não encontra realmente. Aquele que não quiser estender a sua mão.
Uma pessoa pode estar pertinho de uma grande fogueira, mas se ela não estende a sua mão, se ela não chega perto daquela fogueira, continuará sentindo frio. Uma pessoa pode estar muito perto de um poço d'água, mas se não pegar a água do poço e não beber, não se dispor a beber, vai continuar passando sede e vai morrer de sede. Da mesma forma é quem vem aqui, mas não abre seu coração, não busca com verdadeira sede. Desejo este Deus verdadeiro de amor que está aqui. É como a pessoa que está na frente do poço, mas continua sentindo sede, está perto, está na frente da fogueira, mas continua sentindo frio porque não chega perto para se aquecer. E hoje era para o mundo inteiro estar aqui aos pés dela, louvando. Nossa Senhora, que foi elevada por Deus mesmo a maior dignidade que uma pura criatura podia ser elevada. São Tomás de Aquino, Santo Afonso, os grandes santos, todos disseram que depois da maior dignidade que existe, que é a de ser Deus, não existe outra maior dignidade do que a de ser mãe de Deus. Um Pai de Deus como o Pai de Deus não existe. Só existe Mãe de Deus. Logo depois da maior dignidade de ser Deus, não há maior dignidade que a de Nossa Senhora. Não. Então vocês vejam que Nossa Senhora foi sublimada aos píncaros, aos cumes da maior perfeição que uma criatura podia ser elevada. E como bem diz a Sagrada Escritura e Santo Atanásio explica muito bem isso que lá está escrito que a direita do rei está sentada a rainha ornada de ouro de Ofir.
À direita do rei, não abaixo. Isso significa que Maria reina no céu com o mesmo poder que Deus, com a mesma glória de Deus. Por quê? Porque foi deforme, foi deificada, tornada semelhante a Deus na perfeição, na pureza, na santidade, no amor, na perfeição de todas as qualidades, virtudes e prerrogativas que um ser podia ter. E por isso, por ser, dei forme semelhante ao Senhor nas virtudes, na perfeição, ela é também semelhante a Ele no poder com que reina e governa todas as coisas. Então, que maravilha! Que consolo saber que esta pessoa tão perfeita, tão gloriosa, tão grandiosa, tão semelhante a Deus e também, além de ser mãe Dele, é também nossa Mãe. Por vontade Dele na cruz, Ele quis nos dar Maria para ser nossa Mãe também, para que. Nós também tivéssemos a alegria de chamá la de mãe. Veja que ela já morreu. Agora não dá para usar mais como exemplo. Mas a rainha da Inglaterra. Vamos supor que o príncipe Charles dissesse assim para você. Quando a mãe dele era viva. Olha, eu dou a minha mãe para ser sua mãe também. Se você fosse adotado por uma pessoa tão rica como a rainha da Inglaterra, você não se sentiria a pessoa mais honrada e privilegiada do mundo e também mais amada pelo príncipe, por ele adotar você por irmão e
Tornar a mãe dele, sua mãe. Então vejam como Jesus nos amou, dando nos a sua mãe, como eu falei. A única criatura que possui a dignidade de Mãe de Deus para ser sua mãe também. Para que você também sentisse essa alegria de ser filho dela. Para que você também pudesse gozar da felicidade, da bem aventurança, da maravilha que é ser filho de Nossa Senhora, filho de Maria. Ela que é a única criatura que pode dizer Eu tenho um mesmo feeling comum com o Pai Eterno. Ninguém mais pode dizer isso. Só ela se disser pode internar que é doido de pedra. Só ela pode dizer Só eu tenho um filho em comum com o Pai Eterno. E aí ficam aí essa, essas pessoas, esses hereges, esses padres hereges, essas pessoas hereges dentro da Igreja, dizendo Maria, uma mulher qualquer, Maria, uma mulher comum, um padre é maior que Nossa Senhora porque o padre celebra a missa, blá, blá, blá, blá, blá. Nossa Senhora não celebra só absurdos. Quando que um padre poderá dizer Eu tenho um filho em comum com o Pai Eterno? Se não pode dizer isso, pode internar que é doido. Totalmente pancada. 13 Pinel Entendeu? Quando que um padre poderá dizer isso? Nunca. Por isso, nunca, nem padre, nem ninguém, nem papa. Ninguém jamais poderá se comparar com Nossa Senhora. Querer ser igual é a mesma coisa que uma minhoca, um verme da terra quisesse subir até a lua sem ter asas.
Impossível. Entendeu? Então ninguém nunca foi nem será como Nossa Senhora, porque só ela pode dizer eu, só eu tenho um filho em comum com o Pai Eterno. Então, hoje nós celebramos esse privilégio, esse dogma de Nossa Senhora, que me leva realmente assim, às lágrimas. Vou escutar Santo António Maria ali dizer Maria, o Universo, um Santo Trinitate, complemento de Maria, complemento universal da Santíssima Trindade, porque com o seu sim, Maria tornou possível a maior obra de Deus fora do seio da Trindade, ou seja, Deus Homem, Deus Homem encarnado. É uma dignidade tão grande, tão alta, que eu não consigo alcançar. É como o próprio Santo São Tomás de Vilanova disse. Que a dignidade de Maria é tão alta, tão grande, que até nem a humanidade de Jesus pode compreendê la. Só a Divindade é que pode. Imagine então que será o céu, onde lá não só nós veremos Nossa Senhora face a face, mas Deus mesmo vai nos revelar todos os mistérios dela, tudo o que aqui na Terra nós não conseguimos entender, não conseguimos alcançar e cremos pela fé. Lá, tudo nos será explicado e nós conseguiremos entender porque lá nós teremos a sabedoria dos anjos. Então imaginem os mistérios de Nossa Senhora que Deus vai nos revelar e isso produzirá em nós um e uma sucessão de êxtases que durarão toda a eternidade.
Isso será o céu para sempre, um êxtase contínuo que jamais cessará. Quando eu leio as coisas que os santos escreveram sobre a maternidade divina de Nossa Senhora, eu quase choro. E eu fico pensando o que não será quando eu estiver lá no céu. Com Nossa Senhora e o próprio Deus me revelando isso e me dando entendimento pleno disso por toda a eternidade. Vai ser realmente assim? Maravilhoso demais. Teve aparições em que Nossa Senhora levantou um pouquinho a ponta do véu e me explicou algumas coisas sobre este dogma que eu não posso revelar, porque as pessoas não estão ainda dispostas, não tem capacidade para alcançar isso. E quando Nossa Senhora fez isso, eu lembro que eu quase morri de amor. Imagine então que não será no céu quando tudo vai ser revelado completamente? Então vale a pena lutar para chegar até lá para poder receber isso. E vejam, Isabel disse De onde me vem a honra que a mãe do meu senhor venha me visitar? Porque ela disse isso? Porque ela compreendeu, por revelação do Espírito Santo, que Nossa Senhora estava ali com o Filho de Deus no seu ventre, e, portanto, Ela era a Mater Dei, a Theotokos, a Mãe de Deus.
E ela havia se tornado consubstancial com o Filho de Deus. Isabel ficou tão. Inundada de luz sobre esse mistério que não só ela, mas João Batista também no seu ventre, como nós lemos na mística cidade de Deus, João Batista também se prostrou no ventre de Santa Isabel para adorar o Filho de Deus no ventre de Nossa Senhora e também para reverenciar a Mãe de Deus, que estava ali diante dele. Por falar nisso, outro outro detalhe interessante da festa da Mãe de Deus de hoje é isso. Eis mulher existe, eis mãe, não existe. Então Maria continua no céu, sendo tão mãe de Jesus quanto ela era na terra. E enquanto ela existir, e ela vai existir para sempre, porque é eterna, ela será sempre a Mãe de Jesus, que é Deus. Por isso será sempre Mãe de Deus. E eis mulher existe, eis marido, Existe, mas esse filho não existe. Uma pessoa só deixa de ser seu filho quando ele morre. Então Jesus. Enquanto Jesus existir no céu. E Ele é eterno e Deus. Ele sempre será filho de Nossa Senhora e sempre a chamará de Mãe. Sempre a respeitará. Sempre a obedecerá, como fez na Terra. Por isso que todas essas pessoas que ofendem Nossa Senhora, sejam quem forem, vão ter que um dia prestar contas a Jesus.