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Dores Secretas de Nossa Senhora revelada nas Aparições de Jacareí


Nossa Mãe Santíssima revelou nas Aparições de Jacareí algumas de suas Dores Secretas, ou seja, aquelas dores que não estão contidas nas Sagradas Escrituras, mas que realmente aconteceram. Estaremos, portanto, disponibilizando estas mensagens para que possamos meditá-las e amarmos mais Nossa Mãe Santíssima que é digníssima de ser amada e louvada por todas as Gerações.

 

Primeira Dor Secreta

 
 Quando eu era pequenina e já estava vivendo no templo, conheci certa vez, por Revelação Divina, que um certo homem vizinho de meus pais, Joaquim e Ana, procurava por todos os modos saber como podiam meus pais terem tido uma filha em tão avançada idade. Meus pais me respondiam que havia sido obra do Senhor. Contudo, sem me revelar a aparição do Anjo do Senhor que tiveram, onde lhes foi anunciado o meu nascimento miraculoso? Então, o homem, insatisfeito com essa resposta, pôs se a zombar de meus pais e a cogitar um modo de os molestar. O demônio, então, sugeriu lhe o pensamento de denunciar meus pais aos sacerdotes da época, de estarem fazendo feitiçarias para os espíritos maus e que por esse meio haviam tido uma filha. O conhecimento deste fato fez sofrer de tal modo meu coração que derramei abundantes lágrimas e suplicar ao Altíssimo que socorresse meus pobres pais e injustiçados, oferecendo me a mim mesma para sofrer no lugar deles, se preciso fosse. O senhor me ouviu, me concedeu que o homem em questão ficasse mudo e não pudesse assim acusar meus pais. Tempos depois, ele arrependeu se, pediu perdão ao Senhor e a meus pais e o senhor lhe devolveu a fala. A dor que eu experimentei foi tão grande que seria possível matar com ela todos os mortais da terra se a pudessem sentir bem, aventurada a alma que sempre dela se lembrará. Pois eu defenderei a ela e seus entes mais caros nas injustiças da vida.

 

 

Segunda Dor Secreta

 

 Meu Anjo, venho para lhe dizer que o meu amor por este lugar é imenso como o céu azul. Amo este chão e fiz dele meu lugar de descanso. Quero hoje revelar lhe mais uma de minhas dores desconhecidas dos seres humanos. Quando eu tinha por volta de 13 anos e estava vivendo no templo, costumava rezar em um jardim de latinha e que muito me agradava. Nestas orações sempre me ajudava um de meus anjos da guarda, que me aparecia visivelmente algumas vezes. Ele também foi visto por algumas pessoas a quem a Divina Vontade permitira tal aventura. O demônio pressentindo que algo especial se passaria comigo no futuro, vendo minhas virtudes e desejando descobrir por que me amava tanto, o senhor resolveu usar uma de minhas companheiras no templo, que não tinha muita afeição por mim. Esta certo dia viu meu anjo rezando comigo, mas sem os resplendor dele. No entanto, pelo seu aspecto, soube que era um anjo, mas instigada pelo demônio e movida pela sua, desestimula e a apatia, resolveu denunciar me aos meus preceptores, dizendo que eu me encontrava com um jovem a sós. Ao invés de rezar, os meus preceptores, que bem conheciam minhas virtudes, custavam a crer naquilo. Mas na hora, o demônio imprimiu tanto poder às palavras daquela jovem que eles acabaram por me chamar e me repreender duramente, chegando mesmo a proporem a minha saída do templo.O receio de deixar aquele local em que eu me sentia mais em paz que uma criança no seio de sua mãe, atormentou me de tal modo que não pude mais dormir, comer ou descansar. Com abundantes lágrimas, suplicava ao Senhor que viesse em meu socorro e mostrasse minha inocência aos meus preceptores. O Altíssimo ouviu me fazendo com que eles vissem o meu anjo rezando ao meu lado, no exato momento em que vinham para me fazerem sair do templo. O meu anjo então lhes disse que era ele quem rezava no jardim comigo e que eu era inocente também, que a minha companheira havia inventado tudo aquilo para me prejudicar. Movida pela sua apatia, por mim, desfeito todo o engano, os meus preceptores me abraçaram e caíram aos meus pés, pedindo me perdão. Eu os reuni com palavras de afeto e ternura, garantindo que nunca os esqueceria em minhas orações para que tivessem sempre a luz do Altíssimo. Quanto à jovem mãe, foi expulsa por ter perpetrado semelhante coisa contra uma inocente. A dor que senti naquela ocasião não poderei descrever com a linguagem deste mundo feliz a alma que se lembrar desta minha dor permitida pelo Senhor para que eu ajudasse na redenção do mundo, pois que ela será confortada por mim em todas as injustiças de que for vítima neste mundo mal.

 


 

Terceira Dor Secreta

 

 "- Meu filho escreve, depois da apresentação do menino Jesus no Templo, São José e Eu ficamos em Jerusalém ainda alguns dias para fazermos uma novena de orações e visitas ao Templo. Estávamos hospedados na casa de uma boa mulher que muito nos ajudava com o que podia .

Os dias daquela novena corriam serenos e tranqüilos porém, Lúcifer sabendo do que se passara no templo durante a apresentação e tudo que Simeão e Ana disseram a respeito do meu Divino filho e de mim, procurou novamente por todos os meios descobrir se ele era realmente o filho de deus e quais os mistérios que O envolviam. Por causa disso ele se utilizou de um menino que havia estado no templo e tinha ouvido tudo quanto Simeão e a profetiza Ana haviam dito a respeito do meu Divino filho e de mim.

Este menino chamava-se Gestas. Satanás insuflou na alma dele um ódio mortal contra o meu filho e contra mim porque era mal de má vontade e maus costumes. Desde pequeno praticava a maldade para com os outros e não sentia o mínimo remorso ou contrição do Coração. Movido então pelo demônio, foi ao templo e nos  encontrou no momento que lá chegávamos e nos disse que sabia e nos éramos os pais da criança que Herodes já procurava furioso por ter sido enganado pelos magos e que só o meu Divino filho poderia ser o futuro rei que ameaçava o trono de Herodes depois de tudo que ouvira a respeito dele da boca de Simeão e Ana. E então, olhando-nos fixamente, disse que iria contar ao seu pai que era um homem muito chegado ao rei e muito respeitado na cidade e que por sua vez,  relataria tudo a Herodes desde as palavras de Simeão e Ana até como por onde  andávamos.

O Coração do meu Divino filho que tudo via e sabia, bateu violentamente de dor sobretudo por saber que aquele menino desde pequeno já ministro da maldade, iria ser um daqueles dois ladrões que seriam crucificados com ele e que ao contrario de Dimas não o confessaria por seu Deus e Senhor e que morreria blasfemando contra ele se condenaria e tornaria inútil para si os méritos da paixão e morte do meu Divino filho.  que dizer então do meu doloroso Coração de mãe e do Amantíssimo Coração de São José. naquele momento, uma agudíssima espada de dor transpassou os nossos corações por ver nosso Divino Tesouro tão odiado, perseguido e rejeitado desde tão pequeno e tendo chegado há tão pouco tempo a este mundo.

Foi como se fossemos mergulhados num mar amarguíssimo de dor e angústia. Jamais nenhuma alma poderá descrever e nem mesmo sondar a imensidão desta dor e angústia. Foi então, que Gestas se dirigiu ao seu pai e lhe referiu tudo o que tinha visto e ouvido. E juntos foi relatar ao rei e seus subordinados tudo que sabiam. Isso era já o cair da noite. Depois de termos tomado algum alimento rezamos ao Altíssimo e adormecemos. Eu via perfeitamente com a graça que me dava o Senhor e por meio de visão mística tudo o que se passava no Coração de São José. A Sua tristeza era tão grande, tão intensa e profunda que seria letal para ele se a graça de deus não o sustentasse. Isso tudo se devia ao fato de que o amor que São José possuía pelo Divino menino e por mim era tão grande capaz de sobrepujar mesmo os mais elevados Serafins e querubins . Roguei ao Senhor por ele então para que o confortasse , amparasse e guiasse no cumprimento de sua divina vontade e seus desígnios de misericórdia. Foi então, que durante a noite, o altíssimo enviou seu Anjo a São José em sonhos e lhe disse para fugir para o Egito com o menino Jesus e eu para o salvar das mãos de Herodes. José então se levantou e referiu-me tudo o que o Anjo lhe dissera embora eu já soubesse por luz do Senhor. Foi então, que saímos antes do sol raiar fugindo para o Egito enquanto Herodes mandava matar todos os meninos de dois anos para baixo em Belém no dia seguinte. Diz portanto meu filho , ao mundo, que venere esta grande dor desconhecida do Coração de Jesus do meu Coração e do Amantíssimo Coração de São José e ele receberá tudo o que nos pedir por meio desta dor desconhecida do mundo. sobretudo que se peça a conversão dos pecadores e que a exemplo de gestas ainda hoje perseguem e odeiam meu Divino filho especialmente nas Aparições para que se arrependam ou que pelo menos a sua maldade não consiga arrastar outras almas pelo mesmo caminho da perdição que é o de perseguir as nossas Mensagens e Aparições."

 

Quarta Dor Secreta 

  

 Meu filho, escreva tudo o que eu vou lhe dizer agora, quando estávamos fugindo para o Egito. José. Jesus, em meus braços e eu fomos parados no meio do caminho por uma tropa de soldados. Não havia nenhum motivo para tal, mas mesmo assim o fizeram. E nós obedecemos. Naquele momento, o temor tomou conta do meu Imaculado Coração e o receio de descobrirem que vínhamos de Belém e que estávamos fugindo para o Egito sobressaltou meu coração, enchendo me de angústia. Aqueles soldados podiam nos prender e levar para Herodes e este poderia tirar a vida do meu filho. Rezei então fervorosamente ao Senhor para que nos livrasse e salvasse naquela situação e nos concedesse a liberdade. O Altíssimo ouviu me e fez com que os soldados ficassem confusos em seus pensamentos. E eles, então, resolveram nos deixar de ir em paz, quando já estávamos longe. Agradecemos ao Senhor pela infinita mercê que nos concederam. E bem, dizemos o seu nome. Com muitas preces e cantos. A dor que eu senti naquela ocasião, pelo receio de perder o meu divino filho e sermos presos, transpassou o meu coração de uma forma tal que eu nunca deixei de verter lágrimas quando disso me recordava. O meu coração ficou para sempre mais triste depois disso. Desejo que esta minha dor desconhecida dos homens seja, de agora em diante, lembrada sempre, pois foi pela redenção dos seres humanos que a sofri. Eis o que custou a salvação dos homens, bem aventurada a alma que dela sempre se lembrar e que ama, pois que não conhecerá o fogo eterno.


 

Quinta Dor Secreta

 

 Meu filho. Hoje vou lhe revelar mais uma de minhas dores desconhecidas dos homens. Quando estávamos fugindo para o Egito no meio do caminho. José e eu conhecemos que, num certo ponto, haviam ladrões à espera de novas vítimas no caminho. Ao ver a aflição de José, temendo pelo que podia acontecer a mim e ao menino, meu coração foi transpassado por uma dor profunda. Ao mesmo tempo, eu sofria pelo que podia acontecer a Jesus e a José. E então levantei meu olhar ao céu e, com lágrimas de sangue nos olhos, suplica ao Altíssimo que nos socorresse e, se fosse de seu divino beneplácito, nos levar, nos livrasse daquele mal. O Altíssimo o viu concedendo que leões furiosos surgissem e perseguissem aqueles malfeitores. A isso o senhor fez surgir uma grande tempestade de areia que cegou completamente os malfeitores e nós pudemos prosseguir o caminho. Agradecemos o Senhor com novos e ferventes cânticos, pois que nos salvara com grande vontade. A dor que eu senti e concentrei desde então no meu coração. Jamais poderá ser toda entendida pelos mortais bem aventurada alma que se lembrar de a honrar, pois que eu a livrarem das mãos malignas e lhes concederem proteção e paz na vida. Meu filho, anuncie isto aos meus filhos até breve. Meu anjo!

 


 

Sexta Dor Secreta 

 

 "Fique sabendo, que quando eu já tinha voltado do Egito e estava em Nazaré com meu esposo José e o meu filhinho Jesus, um dia, o inimigo da salvação procurando descobrir se eu era a Mãe do Messias e se o meu filho Jesus era verdadeiramente o filho de Deus, moveu contra nós outra perseguição.
Insuflou alguns moradores de Nazaré, para que começassem a nos questionar, começassem a nos arguir e também começassem a investigar por que meios Jesus havia nascido, por que meios Jesus conseguia com a sua simples presença tocar o coração de todos os que o olhavam e que estranha força sobrenatural era aquela que emanava dele e de mim quando as pessoas nos viam e que em todos provocava: paz, mais amor a Deus, desejo de serem melhores e em todos, de uma certa forma, fazia com que melhorassem nos sentimentos, no comportamento e nas obras.
Então, comecei a rezar pedindo ao Altíssimo, ao Pai Eterno que não permitisse aquelas pessoas descobrirem o nosso segredo. Como não conseguiam explicar e nem adivinhar por que meios nós produzíamos em todos que nos viam aquela estranha mudança e graça transformadora para o bem, procuraram então, nos perseguir e com calúnias, insultos e até mesmo agressões procuraram ferir-nos, fazer-nos sofrer descarregando em nós a sua raiva, o seu ódio e o inimigo da salvação procurava por esse modo ver se em alguma de nossas atitudes descobria algo sobrenatural em nós. Mas, ao ver-nos assim humilhados, maltratados e até agredidos, logo desistiu de pensar que eu era a Mãe de Deus, que o meu filho era Deus, porque não podia entender como o próprio filho de Deus poderia sofrer, permitir-se sofrer assim e ser humilhado assim e não podia entender também como a Mãe do filho de Deus pudesse aceitar ser humilhada e desprezada desta forma.
Nosso segredo foi protegido, mas o grande sofrimento perdurou por cerca de 7 meses, com contínuos insultos, provocações, humilhações, maus tratos e até agressões.
Tudo isso ofereci por você, para que agora você pudesse receber estas graças copiosíssimas do meu Coração e também do Coração do meu filho Jesus.
Honra sempre esta minha Dor. Honre esta dor, meu filho, e tudo aquilo que você pedir por meio dela nas suas orações e que for da vontade do Senhor eu te darei."

 

Sétima Dor Secreta 

 

 Meu filho abriu para você os inestimáveis tesouros das minhas dores, como nunca fiz antes a nenhum ser mortal. Deve, portanto, ser reconhecido ao Altíssimo e a mim, que concedemos tantos benefícios à sua alma e dá nos assim a retribuição em obediência ao amor e docilidade à nossa vontade amorosa. Saiba, Marcos que quando já havíamos chegado ao Egito e lá já havíamos nos estabelecido que certa vez umas taças de prata de certo comerciante abastado haviam sido roubadas. Um vizinho nosso que não nos apreciava por o termos várias vezes deixado de responder suas curiosas perguntas com o nosso manso silêncio, resolveu, instigado pelo maligno, denunciar José como o autor do furto das Taças de Prata. Ele o fez com rapidez e total malícia de coração. Eis que, então, o rico comerciante, com os guardas da cidade, vieram a nossa casa para prenderem José. Quando vi isso, voltei ao Senhor que nos salvasse e mostrasse a inocência de José. E quem era o autor do roubo? O senhor me atendeu fazendo com que outro guarda chegasse no exato momento em que José havia sido manietado e comunicou que o verdadeiro ladrão havia sido preso. Com as taças é que José era inocente. Solto José e ido embora. Os guardas e o comerciante conheciam por revelação divina. Quem havia feito a denúncia contra José para vê lo injustamente preso é eu, sozinha com Jesus. Perdoamos nós três juntos a dita pessoa e agradecemos com ferventes orações e cantos ao Senhor que nos havia socorrido com sua divina bondade. Nunca mais eu pude esquecer aquela dor, tamanho foi o tormento que naquela ocasião eu senti. Bem aventurada a alma que honrar esta minha grande dor, pois que ela terá por proteção o meu manto e as asas do santos anjos. Meu anjo! Comunique se aos meus filhos depressa.

 


 Oitava Dor Secreta

 

 "- Meu filho, um dia, quando ainda estávamos em Belém, estava Eu acalentando o menino Jesus em meus braços quando , ao fitar o Seu Rostinho rosado e lindo, vi um Rosto todo ensangüentado, inchado e desfigurado... Assustei-me com aquela medonha e inesperada visão, mas ... eis que a voz do Meu Filho Jesus, fez-se ouvir:

"- Minha Mãe tão querida, eis o que os homens me farão! Assim ficarei durante a Minha Paixão! O Pai quer assim... Faça-se a Sua Vontade! Sofrerei muito! Serei levado à morte! Minha tão cara Mãe, desejais sofrer comigo e levar comigo os pecados de toda a humanidade, para que esta se salve?"

Em perfeita união com Ele, respondi mais uma vez o meu SIM... Ele olhou-me com amor e, de repente, aquela visão desapareceu, e o vi novamente pequenino em meus braços. Lágrimas copiosas desciam de Meus olhos Maternos , enquanto oferecia-me com Ele ao Pai pela salvação de todos vocês...
Quando isso aconteceu, Jesus tinha apenas quinze dias de vida... Meu filho, escreve isso e mais tarde, divulgue ao mundo todo."

 

Nona Dor Secreta 

 

 "- Quando Jesus era ainda recém nascido, fui um dia trocar-lhe as roupinhas... Subitamente ,vi em Suas mãozinhas e pezinhos feridas profundas das quais saiam muito sangue. Olhei em Seu lado e também saía muito sangue de uma grande chaga.Comecei a chorar e pedi ao Pai Eterno que não lhe tirasse a vida... O Senhor revelou-me naquele momento, o quanto meu filho teria de sofrer , e o quando as suas chagas haveriam de salvar as almas. Renovei o meu SIM, oferecendo com amor toda a minha vida, para que o Senhor fizesse o que bem lhe aprouvesse. Então, Meu Filho tornou-se Belo e Radiante novamente. A Dor, não deixou mais o Meu Coração."

 

Décima Primeira Dor Secreta 

 

Quando eu estava com o José e o Menino Jesus no Egito. Certa vez aconteceu de o meu Divino Filho afastar se de nossa casa por algum tempo. Eu, preocupada, fui buscá lo e o encontrei prestes a ser apedrejado por alguns jovens. A divina onipotência revelou me que aqueles jovens viram o meu Divino Filho ressuscitar um cavalo de um pobre homem que dependia do animal para viver. O cavalo havia caído num buraco e morrido. O meu Jesus, vendo a tristeza do pobre dono do animal, ressuscitou e devolveu o Sam ao seu dono. O pobre, cheio de alegria, agradeceu de todo o coração ao meu Jesus e inclusive, beijando lhe as benfeitora, as mãos de quem havia recebido aquele grande favor. Quando o pobre se foi, alguns jovens que viram tudo à distância se aproximaram do meu Jesus e instando lhe que lhes dissesse como havia feito aquilo. Jesus ficou em silêncio. Então chamaram no de feiticeiro e de fazedor de prodígios. Por virtude dos demônios, pegaram em pedras para apedrejá lo. Quando então cheguei e rodei ao Altíssimo que enviasse seus santos anjos para defender o nosso tesouro, o nosso filho, o Santo. Os anjos vieram e feriram de cegueira momentânea aqueles malvados que desistiram de seu intento ímpio. Retirem me com meu filho, agradecendo ambos ao Senhor por sua bondade e favor a nós dispensados com tanta prodigalidade. A dor que eu senti naquela hora em que iam apedrejá lo foi tão grande que ela nunca mais deixou o meu coração bem aventurada a alma que dela nunca se esquecer e que sempre a honrar, pois que eu serei sua defesa na vida e especialmente na hora da morte, no último combate.

 


 

Décima Segunda Dor Secreta 

 

  “- Um dia, quando Meu filhinho Jesus ainda era uma criança, estava a brincar, correndo atrás de alguns passarinhos e colhendo flores. Subitamente, apareceram alguns meninos filhos dos fariseus e sacerdotes. Eles olharam com desprezo para o Meu Divino Filho e porque eram maus vendo o com florinhas nas mãos empurraram-No jogando-O ao chão e pisaram nas flores até esmagá-las todas. O Meu Divino filho cheio de amor e paciência perguntou-lhes : “-Por que te fazes isso?” Eles, que seriam os futuros algozes e crucificadores do Meu Divino Filho lhe responderam: “-Que ti importa? Cala-te ou faremos pior!” Jesus lhes replicou: “-Quem trata assim uma simples pobre e indefesa flor é  bem capaz de tratar do mesmo modo os seus semelhantes pois quem ama e é  justo nas pequenas coisas o será nas grandes também.” Eles lhe replicaram: “-Ora, quem pensas que és para nos ensinardes a justiça? Nós somos os filhos dos doutores da lei.” Jesus lhes disse: “-Em verdade  vos digo,  sois e sereis tão cegos como são os vossos pais.” Eles então pegaram em pedras para lhe atirarem , mas consegui chegar a tempo e impedir  aquela maldade. Eles, deixando as pedras no chão foram embora dizendo. “-Um dia haverás de morrer. Um dia haverás de ser crucificado por causa de tua boca insolente.” Aquelas palavras penetraram tão profundamente em Meu Coração como uma lança ferindo-O e partindo-O em pedaços. Em todos os momentos de minha vida ecoavam aquelas palavras como uma canção fúnebre aos meus ouvidos fazendo com que o Meu Coração sangrasse de dor. Diga Meu filho Marcos a todos que honrem esta minha dor secreta e eu lhes concederei por ela o amor e a misericórdia do Meu Coração doloroso e do Coração do Meu filho Jesus. Prometo que concederei minhas graças de paz, misericórdia e amor às almas que venerarem,  honram e propagarem esta minha grande dor materna.Vá marcos e anuncia isso aos Meus filhos do mundo inteiro.”

 

Décima Terceira Dor Secreta 

 

 Mensagem de Maria Santíssima quando levavam o meu filho para ser crucificado no meio do caminho do Calvário. Os moradores da cidade que o odiavam, vendo que ele era conduzido para a crucificação, além de zombar dele para aumentar o sofrimento do meu filho animadíssimo, resolveram dificultar o carregamento da cruz. Já tão penoso. Colocavam então barras de madeira e outros materiais no meio do caminho para que o meu filho Jesus tropeçasse e caísse com a cruz. Outras vezes, usavam cordas para fazê lo cair do modo como expliquei acima. O meu filho caía com a cruz no chão e esta lei premia o corpo todo, especialmente a sagrada cabeça coroada de espinhos, renovando e aumentando todos os seus tormentos. Esses sofrimentos causados ao meu filho no caminho do Calvário transportaram de tal forma o meu coração materno que se eu lhe comunicasse por um só instante que fosse esta dor, você morreria, meu filho. É por isso que eu prometo a toda alma que se lembrar desta minha grande dor diariamente que lhe concederem a verdadeira contrição de seus pecados. Meu socorro constante e todas as graças necessárias para uma morte bem aventurada. A dor nunca mais deixou o meu coração depois que isso aconteceu no caminho do calvário. Meu filho, escreva tudo isso e anunciem a todos os meus filhos amados.