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Dores Secretas De Maria Santíssima - Segunda Dor


 

 Meu Anjo, venho para lhe dizer que o meu amor por este lugar é imenso como o céu azul. Amo este chão e fiz dele meu lugar de descanso. Quero hoje revelar lhe mais uma de minhas dores desconhecidas dos seres humanos. Quando eu tinha por volta de 13 anos e estava vivendo no templo, costumava rezar em um jardim de latinha e que muito me agradava. Nestas orações sempre me ajudava um de meus anjos da guarda, que me aparecia visivelmente algumas vezes. Ele também foi visto por algumas pessoas a quem a Divina Vontade permitira tal aventura. O demônio pressentindo que algo especial se passaria comigo no futuro, vendo minhas virtudes e desejando descobrir por que me amava tanto, o senhor resolveu usar uma de minhas companheiras no templo, que não tinha muita afeição por mim. Esta certo dia viu meu anjo rezando comigo, mas sem os resplendor dele. No entanto, pelo seu aspecto, soube que era um anjo, mas instigada pelo demônio e movida pela sua, desestimula e a apatia, resolveu denunciar me aos meus preceptores, dizendo que eu me encontrava com um jovem a sós. Ao invés de rezar, os meus preceptores, que bem conheciam minhas virtudes, custavam a crer naquilo. Mas na hora, o demônio imprimiu tanto poder às palavras daquela jovem que eles acabaram por me chamar e me repreender duramente, chegando mesmo a proporem a minha saída do templo.

 

O receio de deixar aquele local em que eu me sentia mais em paz que uma criança no seio de sua mãe, atormentou me de tal modo que não pude mais dormir, comer ou descansar. Com abundantes lágrimas, suplicava ao Senhor que viesse em meu socorro e mostrasse minha inocência aos meus preceptores. O Altíssimo ouviu me fazendo com que eles vissem o meu anjo rezando ao meu lado, no exato momento em que vinham para me fazerem sair do templo. O meu anjo então lhes disse que era ele quem rezava no jardim comigo e que eu era inocente também, que a minha companheira havia inventado tudo aquilo para me prejudicar. Movida pela sua apatia, por mim, desfeito todo o engano, os meus preceptores me abraçaram e caíram aos meus pés, pedindo me perdão. Eu os reuni com palavras de afeto e ternura, garantindo que nunca os esqueceria em minhas orações para que tivessem sempre a luz do Altíssimo. Quanto à jovem mãe, foi expulsa por ter perpetrado semelhante coisa contra uma inocente. A dor que senti naquela ocasião não poderei descrever com a linguagem deste mundo feliz a alma que se lembrar desta minha dor permitida pelo Senhor para que eu ajudasse na redenção do mundo, pois que ela será confortada por mim em todas as injustiças de que for vítima neste mundo mal.